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Não é "só" tristeza!

  • Foto do escritor: Suzana Aschar
    Suzana Aschar
  • 12 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

Algumas pessoas convivem com o que parece ser uma "tristeza permanente". Ela não passa e parece não ter um motivo claro. Inclusive acaba sendo alvo de comentários inconvenientes: "Tem gente que tem tudo na vida e continua infeliz" ou "Isso é falta de vergonha na cara!". Com certeza você já ouviu falarem de alguém assim, se é que já não foi vítima deste tipo de comentário.


É difícil para quem nunca passou por isso compreender que não se trata de uma tristeza infundada ou falta de força de vontade, mas de uma doença causada pela interação de uma série de fatores ambientais, sociais, fisiológicos e genéticos. Não é uma escolha, afinal, quem escolheria viver com depressão?


Mas quem sofre de depressão está longe de estar sozinho, mesmo que muitas vezes essa seja a sensação. A depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais prevalentes do mundo, afetando mais de 264 milhões de pessoas¹.


Entretanto, os preconceitos e estigmas sobre o tema associados ao difícil de acesso a atendimentos em saúde mental faz com que seja uma doença marginalizada - estima-se que apenas 1 em cada 5 pessoas com sintomas depressivos receba atendimento adequado no Brasil² ³.



Procure atendimento se você ou alguém de seu convívio tem vivenciado sintomas de depressão como: perda de interesse em atividades antes prazerosas, perda ou ganho acentuado de apetite e sono, agitação ou lentificação psicomotora, fadiga, diminuição de energia, dificuldade de se concentrar, sentimentos intensos de culpa e inutilidade e pensamentos frequentes sobre morte ou suicídio. A depressão traz prejuízos em todas as esferas: pessoal, profissional e acadêmica, além dos prejuízos fisiológicos e seu caráter crônico.


O tratamento da depressão é imprescindível e não deve ser adiado!




Referências:




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Psicóloga Suzana C. A. L. Aschar - CRP 06/129491

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